Ser competitivo, de fato, não é tarefa fácil. Mas, para isso, há alguns segredos que podemos praticar para poder ter força no mercado. O contador e pedagogo Lauro do Prado deu algumas dicas úteis que ajudam todo administrador. Vamos a elas?
1. Entender a própria organização: aqui, cabe entender qual é a razão de ser da empresa. Afinal, por que ela foi criada? Certamente, para atender a uma necessidade do mercado, mas qual delas? De que forma? O que torna a sua empresa única, com sua marca e diferente das demais?
O modelo social, estatutário e o regime fiscal podem definir o modo de gestão formal a ser cumprida. Busque entender esses aspectos que podem ser conflitantes com a definição operacional e gerencial.
Lembre-se também que a organização nasce para a perpetuidade e as pessoas são transitórias. Atue hoje com a percepção clara que deve passar o bastão mais à frente (Lauro Prado).
2. Saber e atuar na formação da cultura de gestão estratégica na organização: toda empresa possui processos de ações formais e informais. Entender como essas ações funcionam é fundamental para entender a cultura da empresa, e com isso saber gerenciar e planejar as atitudes a serem tomadas, interna e externamente.
O gestor deve se envolver na condução da cultura para obter um modelo de gestão inovadora (liderança-conhecimento técnico-método analítico), tendo como base: método consistente de trabalho, liderança construtiva e uma comunicação simples (Lauro Prado).
3. Ações focadas na definição estratégica: Direção, Planejamento, Controle e Realização. Essas devem ser as leis que regem a administração de uma empresa. Realização e produção por si só não devem ser o objetivo, porque isso envolverá custos desnecessários, além de desgaste de toda a equipe.
O ideal é ter a noção clara para onde querem ir, planejar como chegará lá, realizar rigorosamente o que planejou e essencialmente controlar (planejado x realizado) mantendo a empresa na direção estratégica definida (Lauro Prado).
4. Orientar-se por processos: toda empresa deve se guiar por processos. Além de ajudarem a dividir as atividades em etapas (que podem ser facilmente fiscalizadas), elas são úteis para mapeamento e documentação de tudo que aconteceu na empresa.
O gestor deve se ater nos processos críticos isolando-os para exercer a gestão a partir desses processos.Deve criar, manter e analisar os indicadores de performance, atuando sempre nas causas de sucesso e insucesso, recompondo-as no planejamento de maneira contínua (Lauro Prado).
Monitore e controle os custos escondidos da mesma maneira que você controla o custos formais da sua organização (Luiz Prado).
O gestor deve constituir um painel onde, além dos custos operacionais, devem ter os seguintes indicadores controlados:
- Internos: Capacidade Instalada, Processos, Funcionários e Procedimentos;
- Capital de Giro: Contas e Pagar e a Receber, Estoques e Prazos
- Externos: Inflação, Impostos, Câmbio e Marketing;
- Societários: Sociedade, Participação nos Lucros, Geração de Caixa e Criação de Valor (EVA) (Lauro Prado)
Uma empresa é um organismo vivo que muda constantemente e requer um modelo de gestão e profissionais extremamente dinâmicos que respondam adequadamente a essas mudanças. Os gestores devem assimilar a capacidade de aprender sempre (Lauro Prado).